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vamos conversar sobre autoconhecimento?

  • Foto do escritor: Adelice Pereira
    Adelice Pereira
  • 10 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 29 de jul.

É um papo batido, eu sei, mas se você chegou até aqui, sugiro um pouco mais de paciência. É uma conversa importante!


“Conhece-te a ti mesmo”. A inscrição marcada na entrada do Oráculo de Delfos é, para esta humilde psicóloga que vos escreve, um verdadeiro tesouro. Digo isso para que você não pense que se trata de mais uma tarefa na nossa lista de coisas à fazer, seria mais como desenvolver um poder pessoal.


O contexto social e familiar em que nascemos molda nosso olhar para a vida, nos potencializa mas também nos limita. O autoconhecimento pode ser encarado como um caminho de retorno a si mesmo, um encontro com nossa autenticidade que possibilita construir uma vida com presença e sentido. Quando nos dispomos a refletir sobre quem realmente somos, para além do que fomos ensinados a ser, fica mais fácil fazer escolhas, se respeitar, cuidar de si mesmo e de quem você ama.


Ao nos conhecermos, nos tornamos mais compassivos conosco, aceitando os próprios limites e conseguindo comunicar essas fronteiras ao mundo. Esse olhar para si nos desconecta, aos poucos, daquela versão idealizada que tentamos mostrar ao mundo, criando espaço para que possamos nos conectar com nossa singularidade, celebrando quem já somos, sem perder de vista quem queremos nos tornar.


O autoconhecimento nos permite um confronto seguro com as nossas partes mais vulneráveis, dolorosas e até vergonhosas e nos possibilita olhar para os próprios erros sem julgamentos. O nosso ego detesta encarar o espelho das nossas sombras, é justamente por isso que fazer terapia nem sempre é fácil e amadurecer às vezes dói. Mas ao alcançar as partes mais profundas da nossa alma, chegamos a um lugar onde é mais confortável lidar com nós mesmos e com as pessoas ao nosso redor, desde os nossos amores até aquele colega de trabalho chato que precisamos tolerar.


O processo de olhar para si te torna consciente do percurso percorrido até aqui e responsável pelos caminhos que ainda quer trilhar. É uma jornada desafiadora mas profundamente libertadora e a psicoterapia é um espaço potente nesse percurso de aproximar-se de si. Como disse Jung: “Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, realiza.”






 
 
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